Sonda Lambda
Componente que analisa os gases liberados pelo motor é fundamental para o funcionamento correto do automóvel, principalmente os flex
Motores à combustão só trabalham se houver oxigênio e combustível. Sem esses elementos não é possível obter a explosão interna necessária ao seu funcionamento. Em duas linhas, é assim que essa categoria de propulsores funciona. Até aí, nenhuma novidade.
O desafio está na mistura ideal entre combustível e comburente. E o componente responsável por levar ao módulo de injeção eletrônica a informação primordial para esse controle é a sonda lambda – também conhecida como sensor de oxigênio.
Talvez o nome não seja tão óbvio, mas há explicação: a letra grega lambda é usada para descrever o volume de ar na mistura combustível-ar. Em nossos carros, é exatamente isso o que a sonda lambda faz: mede a quantidade de oxigênio presente nos gases eliminados pelo motor.
O sensor realiza a medição dos gases, e esses dados são utilizados pelo módulo da injeção para obter o ponto estequiométrico. Ou seja, a mistura ideal entre a gasolina, etanol ou diesel e o oxigênio.
A posição da sonda lambda no carro é estratégica: ela fica no coletor de escape do motor, alguns centímetros antes do catalisador, coletando os gases ainda quentes.
Ela precisa de altas temperaturas para funcionar – entre 300 e 600 ºC – temperatura que transforma o dióxido de zircônio ou o óxido de titânio utilizado no sensor em condutor de íons de oxigênio. Alguns tipos são aquecidos eletricamente e não dependem do calor do motor para entrar em funcionamento.