Bomba de Óleo

Entenda como esse componente funciona em total parceria com o motor do seu veículo quando o assunto é lubrificação

A bomba de óleo é o componente responsável pela lubrificação forçada do motor do veículo.

Esse processo acontece quando o óleo do carter é retirado e enviado pela galeria principal de lubrificação. Quem executa todo o envio é a bomba de óleo. O óleo é enviado para várias partes do motor, que passam a ser lubrificadas constantemente.

Para fazer o deslocamento do óleo, a bomba faz uso da rotação de engrenagens ou rotores internos. A rotação é produzida pelo giro do próprio motor. Nesse sentido, percebemos que a bomba de óleo precisa do próprio motor para funcionar e vice-versa.

Bomba de Óleo silva jardim | casimiro de abreu

Na composição da bomba de óleo, temos o corpo, a tampa, alguns eixos, engrenagens internas e válvula. Tanto nos motores a gasolina, quanto naqueles movidos a álcool, o formato da bomba é bem semelhante, com corpo e a tampa feitos de alumínio injetado sob pressão. Os eixos e a válvula são feitos em aço tratado termicamente. Já as engrenagens, são compostas de ferro sinterizado.

Em alguns motores a diesel, também é utilizado ferro fundido para produzir o corpo e tampa, com aço tratado para os eixos, válvula e engrenagens.

Transferência do Óleo

Bomba de Óleo silva jardim | casimiro de abreu

O processo de deslocamento do óleo do cárter para o motor é chamado de “deslocamento positivo”.

Isso acontece porque a bomba garante uma considerável capacidade de compressão do óleo que sai de si mesma e permanece “deslocando” óleo, mesmo se sofrer resistência em sentido contrário.

Essa capacidade é garantida pela rotação das engrenagens internas que “fazem o transporte” do óleo por meio do vão que existe entre os dentes e a carcaça da bomba. Assim, criam uma espécie de “sucção” que suga o óleo pelo pescador.

As engrenagens giram com bastante rapidez (em média 40 rotações por segundo) e o óleo é deslocado do vão com bastante força, que o permite ser filtrado e subir até as partes altas do motor.

O que chama atenção nesse processo é a grande força utilizada pela bomba. Só através dessa força é que ela consegue continuar enviando óleo para o motor, mesmo quando sofre a “contra pressão”.

E é essa mesma potência que em alguns momentos precisa ser freada por uma peça chamada válvula de alívio. Sem esse item, a bomba de óleo terminaria por utilizar tamanha força no envio que poderia causar a destruição de outros componentes do motor, como por exemplo, os filtros e radiadores de óleo. A válvula de alívio fica acoplada à própria bomba e tem o papel de reduzir a força quando o giro do motor sofre um aumento.

Desgaste e troca

Todas as peças de um automóvel estão propensas ao desgaste. No caso da bomba de óleo, algumas questões devem ser observadas para o caso de uma futura troca.

Inicialmente, precisamos entender que o óleo lubrificante é enviado por conta do esforço do motor, que força a passagem do óleo pelas folgas internas da bomba. Apenas por conta desse processo, já observamos um esforço radial nas engrenagens internas porque o óleo empurra as engrenagens contra seus eixos. Se estas últimas não fossem tratadas termicamente, elas “abririam o bico” rapidamente.

Por conta dessa compressão, temos alguns prejuízos:

  • O afinamento dos dentes das engrenagens e o crescimento da carcaça ou corpo da bomba. Assim, abre-se ainda mais a folga entre o topo das engrenagens e a tampa cria o vão;
  • Diminuição do embolo da válvula de alívio, que acaba não permitindo a vedação correta do óleo.
  • E em meio a esses desgastes, a válvula de alívio é quem mais sofre, ficando fraca e cansada. Em alguns casos, pode abrir antes da hora por conta de uma contra-pressão do motor.

    Esses processos acontecem simultaneamente e, quando observados, deve-se analisar a possibilidade de troca da bomba de óleo. Quem sinaliza por completo a chegada desse momento é a bronzina. Se houver o desgaste dessa peça, fique atento.

    Trabalhamos com as seguintes marcas

    Schadek silva jardim | casimiro de abreu
    Bomba de Óleo Silva Jardim, Casimiro de Abreu, Rio das Ostras, Macaé, Barra de São João, Rio Bonito, Schadek

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